sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Educação 3.0 exige que você passe a 5 marcha! (rs)

     Como assim, educação 3.0? Educação e velocidade parecem assemelhar-se ou, pelo menos, permitem aproximação de seus conceitos. A educação 3.0 não teria significado algum sem que haja uma compreensão precisa entre mercado de trabalho  vs educação e ensino. Mas o assunto é deveras vasto e deixo a cada um o anseio em aprofundar-se nestas reflexões. Deixo apenas a sugestão para que, neste mosaico trabalhoso, o nome de Stuart Hall não seja esquecido principalmente quando ele descreve o conceito da identidade pós-moderna. Esta trajetória descreve um andar de um sujeito do iluminismo, sujeito sociológico e o sujeito pós-moderno. Em cada uma destas etapas históricas as faces do homem, no enfrentamento do seu labor e o conhecimento necessário para desempenhar tarefas, emerge de forma irremediável. Poderíamos simplificar este assunto da seguinte maneira, a relação do homem com o trabalho  se tece pelo conhecimento e pelo ensino, ou seja, aprender um "ofício" requer saber algo. Vamos objetivar mais ainda, se no passado, o homem aprendeu a arte da lavoura para logo depois encarar os desafios das indústrias e das máquinas, hoje as ferramentas tecnólogicas obriga-o a encarar novas demandas. Estas demandas constituem uma nova organização da estrutura de ensino e, por conseguinte, dos educadores e dos estudantes.
      A educação 3.0  é o entrelace do ensino com a tecnologia, uma lavoura de circuito, um conjunto de máquinas conectadas em/com redes e em/com homens. Nada complexo! Aprender requer remodelar realidades. Cabe aos educadores assimilar em suas hemácias as transformações das ferramentas disponíveis para maximizar o desempenho de seus alunos. A sala transborda, de todas as formas! Derrama para fora de suas paredes o derretimento das grades invisíveis que, por longos periodos, distanciaram o homem da materialidade da informação. As ferrovias da informação se tornaram redes, internet! Parece um nome que abre portas, e é! Um "pirlimpimpim" de imagens e acessos! Uma porta aberta que proporciona contatos! Ora, a educação deve beber desta nova água que tem nos conceitos da educação 3.0 uma fonte promissora. Falar em educação 3.0 é constituir e assumir novas estruturas mentais que convivem com os mais diversos "saberes" pelo viés dos aparatos tecnológicos, e que se reconstroem na internacionalização/compartilhamento do "conhecer".
       A materialidade dos livros ganham novo corpo e não é por acaso já que o homem ganha, paralelamente, novos olhos! Olhos  que percebem que por trás da tela do computador, os textos são contrastes de luz e sombra, papel branco e palavras tingidas,  em sua maioria, de negro. Mas até isso se transforma, formato, cores, organização, layout!
        Sugiro o vídeo abaixo para maiores esclarecimentos.
http://www.youtube.com/watch?v=AdQIYIg4-Ww

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Software livre

No mundo voltado para o capital e para as regras de controle financeiro no uso das ferramentas tecnológicas, o sentido de 'software livre' cria novos horizontes. Para entender a quais horizontes me refiro, devemos entender processos da criação de um software. Inicialmente, o software pode estar incluido em duas categorias, o 'software livre' e o 'software proprietátio'. Ora, sendo o software um programa que possui usos especificos a depender de sua finalidade, ser livre ou proprietário significa apenas duas visões financeiras, ser pago ou de graça. O software livre tem como caractseristica o acesso ao seu código fonte. O código fonte é a linha de regras e comandos cujo o texto é descrito em linguagens de desenvolvimento de programas. Então, o software livre, disponibiliza o seu código fonte e para alguma alteração neste código é necessário o dominio da linguagem. Mas aí então surge uma pergunta, e o WIKPEDIA, não é um software livre? Mesmo que o seu uso seja gratuito e não tenhamos acesso ao seu código fonte ele está inserido nesta categoria? Sim! No entanto, o acesso de manipulação de dados se dá ao nivel de seu conteúdo. O linux, por exemplo, que e um sistema operacional, uma plataforma sobre a qual outros programas proprietários podem ser são executados, possui um acesso ao código e, por não comercializado financeiramente, pode ser considerado um software livre.

Poderíamos supor que por ter este aceso de manipulação tão disponível, o software livre oferece pouca segurança diante de tantos erros que podem surgir mesiante a manipulação de seus dados. Correto? Errado! Quanto mais livre é o software  "..mais estável e mais seguro ele se apresenta por que é desenvolvido de forma colaborativa". Quando alguma informação é alterada no WIKPEDIA há uma ação colaborativa entre os usuários que terminam por atestar a informação, auditá-la ou corrigí-la.

Desta forma há um conceito de liberdade para que o sofware possa ser considerado livre, ou seja, liberdade para qualquer fim, liberdade para acesso a fonte, liberdade para melhorá-lo,  liberdade para distribuir as alterações (Julio Neves) .

Nos ambientes educacionais é imperscindível a escolha pelo uso do software livre diante de seu CUSTO ZERO. As escolas públicas´precisam ter acesso a informações de forma a constituir custos menores para as suas minguadas reservas. O software proprietário grita por seu imperialismo no intuito de tolir acessos gartuitos para aobtenção de lucros vantajosos. Ir de encontro ao software proprietário é abraçar a democratização da informação. Viva a ele!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Redes Sociais e o trafego anti-liquidez das informações

Zigmunt Bauman expõe de maneira fascinante o elo entre o homem e as redes sociais levando como ponto de partida o conceito de laços humanos (http://www.youtube.com/watch?v=POZcBNo-D4A). Em uma sociedade líquida em suas relações, a estrutura é fugitiva, tal qual a água em suas correntes flutuantes que não permitem a cristalização de uma forma precisa. Assim, as relações humanas se firmaram na transitoriedade e na brevidade de seus laços, cada vez menos "humanos". As redes sociais se compõem diante de duas ações fundamentais, 'Conectar' e 'Desconectar'. Concordo com Bauman quando ele se refere a ação do 'desconectar' como o grande atrativo das redes sociais, tendo o FACEBOOK como ponto de reflexão central. Um simples botão 'desconectar' confronta uma sensação de durabilidade das relações. Com um simples gesto as relações são imediatamente rompidas, sem pretextos ou desculpas. Relações OFFLINE são predestinadas à vida nos espaços de redes sociais.
Ora, no mundo da tecnologia, cuja face iluminada, tem se contorcido para ver o homem em seus ambientes educacionais, novos sentidos do uso da ferramenta tem se dado a 'própria' forma. A forma, fugidia como dita no inicio, parece tropeçar em algo mais concreto em seu caminho, não tão liquida como anteriormente quando o assunto eram os laços humanos, a informação! Em suas mais diversas construções, textos visuais, visuais sem textos, textos com assinaturas ou assinaturas sem textos, a informação trafega em alta velocidade. Atropela preconceitos e derruba barricadas. Este fluxo parece ir ao sentido cotrário do que foi dito por Bauman de forma a descrever os elos afetivos do homens consigo mesmo. A relação com a informação ainda é nova, pelo menos neste espaço de redes sociais. E quem disse que não há laços afetivos entre o homem e esta personagem cheia de conteúdo que atravessa seu caminho? Seja em forma de protesto, documental ou histórica, a informação constrói novos elos, sim..afetivos! Não há como amputar esta união! Chora o homem, protesta o homem, alegra-se o homem, sensibiliza-se o homem ao se deparar com os eventos informativos que ele prórpio constrói e tece, como se vivesse em rede, como aracnídeo perspicaz que aguarda o momento exato de prender em sua teia, um novo homem, uma nova informação.
A educação, como parte desta miraculosa teia, eleva edificações do pensamento. Os professores da atualidade possui o desafio de mante-la em crescentre movimento, a ponto de se tornarem um papel de parede social cuja possibilidade de desvinculação com o cenário social seja impossivel, a não por uma única ação do homem, o desejo de clicar em um botão e, desconectando-se, possa exercer sua escolha deliberada, mesmo que paradoxal nos dias de hoje.